Aumento dos impostos piora a situação
Se a classe média perdeu renda nos últimos seis anos, o mesmo não aconteceu com a carga tributária que paga. Essa faixa salarial precisa trabalhar 155 dias por ano para pagar os impostos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
Cerca de 30% do que é recebido pelas pessoas que ganham mais de R$ 1.050 é revertido em tributos. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Pagadores de Impostos (Abrapi) – com sede em Blumenau – Rubens Franz, a pressão de custo é alta.
– Os gastos com alimentação e saúde sobem acima da inflação e o mesmo não acontece com os salários. Nos Estados Unidos e na Europa houve redução nos impostos para alavancar o consumo. Isso fez com que o volume arrecadado pelos governos crescesse.
Essa faixa da sociedade é a que mais perde com os encargos sociais que é obrigada a pagar pelos itens que consome. O setor varejista, que tem na classe média 70% dos seus consumidores, é um dos que mais perde com o empobrecimento.
O reflexo disso pode ser visto nas expectativas do comércio para o final do ano, que demonstra um comprador cauteloso. Uma pesquisa interativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL) mostrou, nessa semana, que as estimativas da população para o incremento das vendas no fim deste ano não são das melhores.
Vendas no Natal vão crescer menos de 3%
Cerca de 40% dos que responderam ao questionário afirmaram que esperam crescimento abaixo dos 3% para as vendas no Natal. Segundo o presidente da FCDL, Roque Pellizzaro Junior, o valor pago no varejo catarinense teve queda de 40% nos últimos seis anos. O tíquete médio de venda para o fim de 2006 deve ser de R$ 40, segundo mostrou o estudo da entidade.
A Câmara dos Dirigentes Lojistas da Capital (CDL) também revelou, durante a semana, que a expectativa de incremento de 5% nas vendas de final de ano de 2006, em relação ao mesmo período de 2005 não vai se confirmar. Segundo o presidente, Kissao Thais, os últimos meses vêm indicando que esse crescimento não deve ultrapassar os 3% com relação ao ano passado.
Cerca de 30% do que é recebido pelas pessoas que ganham mais de R$ 1.050 é revertido em tributos. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Pagadores de Impostos (Abrapi) – com sede em Blumenau – Rubens Franz, a pressão de custo é alta.
– Os gastos com alimentação e saúde sobem acima da inflação e o mesmo não acontece com os salários. Nos Estados Unidos e na Europa houve redução nos impostos para alavancar o consumo. Isso fez com que o volume arrecadado pelos governos crescesse.
Essa faixa da sociedade é a que mais perde com os encargos sociais que é obrigada a pagar pelos itens que consome. O setor varejista, que tem na classe média 70% dos seus consumidores, é um dos que mais perde com o empobrecimento.
O reflexo disso pode ser visto nas expectativas do comércio para o final do ano, que demonstra um comprador cauteloso. Uma pesquisa interativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL) mostrou, nessa semana, que as estimativas da população para o incremento das vendas no fim deste ano não são das melhores.
Vendas no Natal vão crescer menos de 3%
Cerca de 40% dos que responderam ao questionário afirmaram que esperam crescimento abaixo dos 3% para as vendas no Natal. Segundo o presidente da FCDL, Roque Pellizzaro Junior, o valor pago no varejo catarinense teve queda de 40% nos últimos seis anos. O tíquete médio de venda para o fim de 2006 deve ser de R$ 40, segundo mostrou o estudo da entidade.
A Câmara dos Dirigentes Lojistas da Capital (CDL) também revelou, durante a semana, que a expectativa de incremento de 5% nas vendas de final de ano de 2006, em relação ao mesmo período de 2005 não vai se confirmar. Segundo o presidente, Kissao Thais, os últimos meses vêm indicando que esse crescimento não deve ultrapassar os 3% com relação ao ano passado.