Manaus: Novo projeto do IPTU causa interpretações divergentes

Os vereadores interpretaram de modo diferente o novo projeto do IPTU 2007, que o Prefeito Serafim Corrêa remeteu na segunda-feira (04) à Câmara Municipal. Para o líder do PMDB, Vereador Marco Antônio Chico Preto, o prefeito quer desviar o foco da decisão judicial que embargou o aumento do IPTU, à guisa de garantir a isenção e a redução do tributo para famílias de baixa renda.

Para o líder do prefeito, Vereador Marcelo Ramos (PC do B) a medida é necessária porque, ao mudar a base de cálculo prevista na lei que foi embargada, o Tribunal de Justiça acabou por excluir as famílias das vantagens que a lei concedia.

A nova versão do projeto de lei tramitará em regime de urgência, solicitada por Marcelo Ramos, a partir de hoje. Mas, de acordo com Chico Preto, a decisão da Justiça confirmou que o IPTU 2007 era abusivo e por isso, a cobrança foi suspensa, ficando a prefeitura obrigada a cobrar o imposto com base na planta de valores de 2006. Ele sustenta que a decisão judicial não prejudicou os isentos nem os que tiveram imposto reduzido, portanto não vê necessidade de a CMM votar uma lei sobre algo que já foi decidido pela Justiça. “É uma forma de desviar o foco da verdadeira decisão, passando a impressão de que a decisão da Justiça prejudicaria os que ficaram isentos ou sofreram redução. A decisão proferida pelo Judiciário é suficiente para garantir os direitos de todos”, apregoou o peemedebista.

O líder do prefeito, Marcelo Ramos, discorda. Ele sugeriu que a avaliação de Chico Preto seria equivocada e informou que o novo projeto do IPTU foi orientado pelo Ministério Público e pela Ordem dos Advogados, para corrigir uma possível distorção da decisão judicial. “O que vale não é o que o desembargador diz na entrevista aos jornais, o que vale é o que ele decidiu nos autos”, disse Marcelo Ramos.

Ele explicou que na Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada pelo tribunal três artigos da lei foram declarados inconstitucionais: o que estabelecia a planta de valores, o que estabelecia alíquota progressiva e o que estabelecia multa. “Ao declarar inconstitucional o artigo da planta de valores e o da alíquota, o tribunal mandou aplicar a lei anterior no que diz respeito ao valor dos imóveis e no que diz respeito à alíquota, que variava de 0,2 a 0,9%, enquanto a lei anterior tinha alíquota única de 0.9%”, explicou o vereador comunista. Assim, disse ele, a Justiça mandou baixar o valor da planta de valores e aplicar a alíquota de 0.9% para todos. “O tribunal decidiu aplicar a lei anterior e, para quem teve o IPTU reduzido, significa pagar o mesmo valor do ano passado”, avalia o parlamentar.

De acordo com o líder, o tribunal não declarou inconstitucional o artigo que trata das isenções, mas mudou a regra do cálculo e ao fazer isso, mandou aumentar o imposto de quem tinha redução, e em alguns casos mandou quem estava isento pagar tributo. “O novo projeto de lei garante a correção dessa distorção para manter a isenção de quem estava isento e a redução de quem tinha imposto a menor”, disse, em defesa do novo projeto.

Fonte: Município de Manaus

Data da Notícia: 06/06/2007 00:00:00

Gostou do notícia? Compartilhe em suas redes sociais

dafabet

iplwin

iplwin login

iplwin app

ipl win

depo 25 bonus

slot deposit pulsa

1win login

indibet login

bc game download

10cric login

fun88 login

rummy joy app

rummy mate app

yono rummy app

rummy star app

rummy best app

iplwin login

iplwin login

dafabet app

https://rs7ludo.com/

dafabet

dafabet

crazy time A

crazy time A