Motorola quer preservação de incentivos
A preservação de incentivos fiscais e o câmbio são duas preocupações da Motorola no Brasil, segundo seu presidente de Operações Mundiais, Greg Brown. Os estímulos tributários foram decisivos para que essa gigante global das telecomunicações escolhesse, no início dos anos 90, a cidade paulista de Jaguariúna para investimentos bilionários. Outro problema é o real valorizado que vem reduzindo a competitividade na área de pesquisa e desenvolvimento da empresa.
Brown esteve ontem em Brasília para o encontro de líderes empresariais do Brasil e dos Estados Unidos e aproveitou para encontrar-se com os ministros Hélio Costa (Comunicações) e Tarso Genro (Justiça).
O planejamento da Motorola depende da manutenção dos incentivos da Lei de Informática que reduzem de 15% para 3% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Em troca, 5% do faturamento devem ser investidos em pesquisa. Além disso, o governo paulista também dá incentivos que reduzem sensivelmente a carga do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
“São Paulo é o motor econômico do Brasil. É fundamental que o atual ambiente fiscal continue a promover de maneira contínua a inovação tecnológica e também permita investimentos nos próximos anos”, disse Brown. Segundo ele, a Motorola já investiu quase US$ 1 bilhão na capacidade produtiva e em pesquisas de engenharia. Com quase 8 mil empregados no país, a empresa informou que, nos últimos dez anos, exportou cerca de US$ 5 bilhões.
Os dados oficiais da balança comercial mostram que a Motorola realizou vendas externas de US$ 825,14 milhões de janeiro a agosto, resultado que levou a empresa ao 15º lugar entre as empresas exportadoras e a liderança no segmento de tecnologia da informação. Na comparação com o mesmo período em 2006, houve queda de 8,74% nos valores das suas exportações.
A Motorola não está imune à perda de competitividade internacional provocada pela valorização do real, mas Brown informou que o impacto é maior nas atividades de pesquisa e desenvolvimento, o que exige mais produtividade para compensar os impactos. Segundo a empresa, mil engenheiros trabalham com pesquisa e desenvolvimento e também há diversos convênios com universidades. “Desde 1997, já aplicamos mais de US$ 290 milhões apenas em pesquisas no país”, comentou.
Nesse contexto de guerra fiscal, Greg Brown garantiu que não há intenção de seguir os passos da Nokia. Segundo o governo brasileiro, a multinacional com sede na Finlândia reduziu drasticamente suas exportações de celulares a partir da unidade de Manaus (AM) e transferiu essas operações para o México. Na visão do presidente de operações mundiais da Motorola, a empresa “está satisfeita com sua estratégia no Brasil e tem um compromisso com o desenvolvimento econômico de longo prazo do país”.
Brown afirmou que as flutuações do câmbio não alteram o compromisso central de a Motorola produzir e distribuir no Brasil, apesar do pequeno impacto que vem reduzindo de maneira “discreta” a competitividade.
Brown esteve ontem em Brasília para o encontro de líderes empresariais do Brasil e dos Estados Unidos e aproveitou para encontrar-se com os ministros Hélio Costa (Comunicações) e Tarso Genro (Justiça).
O planejamento da Motorola depende da manutenção dos incentivos da Lei de Informática que reduzem de 15% para 3% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Em troca, 5% do faturamento devem ser investidos em pesquisa. Além disso, o governo paulista também dá incentivos que reduzem sensivelmente a carga do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
“São Paulo é o motor econômico do Brasil. É fundamental que o atual ambiente fiscal continue a promover de maneira contínua a inovação tecnológica e também permita investimentos nos próximos anos”, disse Brown. Segundo ele, a Motorola já investiu quase US$ 1 bilhão na capacidade produtiva e em pesquisas de engenharia. Com quase 8 mil empregados no país, a empresa informou que, nos últimos dez anos, exportou cerca de US$ 5 bilhões.
Os dados oficiais da balança comercial mostram que a Motorola realizou vendas externas de US$ 825,14 milhões de janeiro a agosto, resultado que levou a empresa ao 15º lugar entre as empresas exportadoras e a liderança no segmento de tecnologia da informação. Na comparação com o mesmo período em 2006, houve queda de 8,74% nos valores das suas exportações.
A Motorola não está imune à perda de competitividade internacional provocada pela valorização do real, mas Brown informou que o impacto é maior nas atividades de pesquisa e desenvolvimento, o que exige mais produtividade para compensar os impactos. Segundo a empresa, mil engenheiros trabalham com pesquisa e desenvolvimento e também há diversos convênios com universidades. “Desde 1997, já aplicamos mais de US$ 290 milhões apenas em pesquisas no país”, comentou.
Nesse contexto de guerra fiscal, Greg Brown garantiu que não há intenção de seguir os passos da Nokia. Segundo o governo brasileiro, a multinacional com sede na Finlândia reduziu drasticamente suas exportações de celulares a partir da unidade de Manaus (AM) e transferiu essas operações para o México. Na visão do presidente de operações mundiais da Motorola, a empresa “está satisfeita com sua estratégia no Brasil e tem um compromisso com o desenvolvimento econômico de longo prazo do país”.
Brown afirmou que as flutuações do câmbio não alteram o compromisso central de a Motorola produzir e distribuir no Brasil, apesar do pequeno impacto que vem reduzindo de maneira “discreta” a competitividade.