Mais incentivos para atrair frigoríficos.

O governo do Estado pode ampliar os benefícios fiscais para garantir a vinda do grupo Friboi para o Rio Grande do Sul. A hipótese foi admitida pelo secretário do Desenvolvimento, Luis Roberto Ponte, ontem, após cerimônia na qual governo e o frigorífico Marfrig assinaram protocolo de intenções para instalação de uma unidade da empresa em São Gabriel.

Hoje, as indústrias de carne podem optar por um entre dois programas de incentivos fiscais: o Agregar RS e o Fundopem Integrar.

– Estamos estudando a conveniência de fazer um decreto permitindo a concessão concomitante do Fundopem e do Agregar, para enfrentar outros Estados na guerra fiscal. No caso do Friboi, se depender disso, estou disposto a tomar essa medida – afirmou Ponte.

A idéia não agrada a indústria já estabelecida no Estado.

– Assim (podendo usufruir dos dois programas de incentivo), as empresas que chegarem terão praticamente o dobro de incentivo do que as já instaladas no Estado – protesta o diretor-executivo do Sindicato da Indústria da Carne do Estado (Sicadergs), Zilmar Moussalle.

Se a modificação na norma for feita para que o Friboi opte por São Borja ou outro município gaúcho, também será válida para os outros frigoríficos que já anunciaram investimentos no Estado. É o caso do Frigo Class, cuja execução do projeto de uma planta em São Gabriel não está confirmada, e do Marfrig, que ontem assinou protocolo de intenções com o governo estadual para se instalar no mesmo município.

– Esse foi o segundo passo do Marfrig no Estado e esperamos, para os próximos dias, outros. Com certeza, a negociação não pára aqui – disse o governador Germano Rigotto, sem dar detalhe.

O investimento total do frigorífico, que comprou um abatedouro desativado da Cooperativa Industrial de Carnes Rio Vacacaí (Cooriva), está estimado em R$ 26 milhões. De 600 a 800 empregos serão gerados. A indústria deve abater até 800 bovinos por dia, sendo metade da produção dirigida à exportação.

– A idéia é fazer cortes especiais, utilizando gado europeu – afirma o presidente do Marfrig, Marcos Antonio Molina dos Santos, acrescentando que a operação deve começar em até 180 dias.

– O importante é que vai ter mais gente comprando boi – comentou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne, Marcus Vinícius Pratini de Moraes.

O Marfrig já utiliza os serviços do Frigorífico 3C, de Rio Pardo, no qual 500 cabeças são abatidas por dia.


Saiba mais

O faturamento do Marfrig para 2006 é estimado em R$ 2 bilhões

Como funciona



O Fundopem Integrar

Com o Fundopem, indústrias que investem no Estado podem financiar até 75% do ICMS adicional que gerarem, com amortização em até oito anos e até cinco de carência. O benefício pode ser utilizado por oito anos e o limite de financiamento é o valor do projeto. O Integrar garante desconto no momento de quitar a parcela financiada que, no caso de São Gabriel, é de 56%.

O Agregar RS

O incentivo garante crédito de ICMS para as indústrias de carne. Esse benefício é de 3,6% para a compra do gado e de 1,5% para as vendas de carne e produtos derivados dentro do Rio Grande do Sul. Com isso, na prática, o ICMS da carne é reduzido de 7% para cerca de 2%.

O Marfrig

Com a unidade de São Gabriel, o Marfrig passa a contar com sete plantas de abate e processamento de carne bovina. Hoje, a empresa tem seis unidades em funcionamento nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Roraima. A capacidade de abate atinge 7mil cabeças por dia. O grupo emprega, no total, cerca de 8 mil funcionários.

Fonte: Zero Hora

Data da Notícia: 20/09/2006 00:00:00

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