Uruguai avança com reforma tributária
Ministro insiste em acordo de comércio com os Estados Unidos
Enquanto o Brasil discute, o Uruguai faz. Até o final do ano, deverá estar aprovada a reforma tributária no país vizinho, afirmou ontem, em Porto Alegre, o ministro da Economia do Uruguai, Danilo Astori.
Ainda sem data definida para entrar em vigor, o conjunto de mudanças tem objetivos semelhantes aos perseguidos pelo governo brasileiro: maior eficiência e estímulo ao investimento produtivo.
– Buscamos investimentos estrangeiros, de onde quer que venha. Se for mais perto, melhor ainda – brincou Astori, na Câmara de Comércio Brasil-Uruguai.
Segundo Astori, a reforma deverá provocar uma perda de arrecadação estimada em US$ 100 milhões por ano, para uma receita de US$ 3,2 bilhões. Entre as várias oportunidades existentes no país vizinho, está o segmento de infra-estrutura, destacou. Com os recentes investimentos em plantas de celulose, o país vai precisar de um reforço na área de serviços de transporte e de serviços portuários, por exemplo. Há pelo menos três plantas previstas para o país. Outro interesse é atrair empresas de tecnologia da informação e de biotecnologia, aproveitando a boa escolaridade da população local.
Defensor de um acordo de livre comércio com os EUA – vedado pelas regras do Mercosul -, Astori não desistiu de ver essa ambição concretizada. Afirmou que, no início de 2007, o país assina novo acordo com o seu maior comprador individual. A partir disso, poderá evoluir para um compromisso mais firme.
– Veremos se conduz ou não para um acordo bilateral. Os EUA assinaram 20 desse tipo no mundo, dos quais cinco evoluíram para um acordo de livre comércio. Mas a forma é o que menos me importa, o que me importa é vender mais para os EUA – disse Astori.
Reiterando suas críticas ao Mercosul, o ministro disse que o Uruguai vai propor aos sócios um tratamento mais flexível para as menores economias do bloco. Também confirmou que pediu uma reunião extraordinária do Conselho Mercado Comum, nos dias 14 e 15. Nesta semana, o Uruguai voltou a pedir a intervenção do Tribunal de Haia contra os protestos dos argentinos na área de Fray Bentos, onde se instalará uma das fábricas de celulose.
Enquanto o Brasil discute, o Uruguai faz. Até o final do ano, deverá estar aprovada a reforma tributária no país vizinho, afirmou ontem, em Porto Alegre, o ministro da Economia do Uruguai, Danilo Astori.
Ainda sem data definida para entrar em vigor, o conjunto de mudanças tem objetivos semelhantes aos perseguidos pelo governo brasileiro: maior eficiência e estímulo ao investimento produtivo.
– Buscamos investimentos estrangeiros, de onde quer que venha. Se for mais perto, melhor ainda – brincou Astori, na Câmara de Comércio Brasil-Uruguai.
Segundo Astori, a reforma deverá provocar uma perda de arrecadação estimada em US$ 100 milhões por ano, para uma receita de US$ 3,2 bilhões. Entre as várias oportunidades existentes no país vizinho, está o segmento de infra-estrutura, destacou. Com os recentes investimentos em plantas de celulose, o país vai precisar de um reforço na área de serviços de transporte e de serviços portuários, por exemplo. Há pelo menos três plantas previstas para o país. Outro interesse é atrair empresas de tecnologia da informação e de biotecnologia, aproveitando a boa escolaridade da população local.
Defensor de um acordo de livre comércio com os EUA – vedado pelas regras do Mercosul -, Astori não desistiu de ver essa ambição concretizada. Afirmou que, no início de 2007, o país assina novo acordo com o seu maior comprador individual. A partir disso, poderá evoluir para um compromisso mais firme.
– Veremos se conduz ou não para um acordo bilateral. Os EUA assinaram 20 desse tipo no mundo, dos quais cinco evoluíram para um acordo de livre comércio. Mas a forma é o que menos me importa, o que me importa é vender mais para os EUA – disse Astori.
Reiterando suas críticas ao Mercosul, o ministro disse que o Uruguai vai propor aos sócios um tratamento mais flexível para as menores economias do bloco. Também confirmou que pediu uma reunião extraordinária do Conselho Mercado Comum, nos dias 14 e 15. Nesta semana, o Uruguai voltou a pedir a intervenção do Tribunal de Haia contra os protestos dos argentinos na área de Fray Bentos, onde se instalará uma das fábricas de celulose.