Reino Unido volta atrás de medida que isentava o Imposto de Renda para os mais ricos

Após dez dias do anúncio de uma medida que reduziria o Imposto de Renda (IR) para os mais ricos, o ministro das Finanças do Reino Unido, Kwasi Kwarteng, voltou atrás. A medida consistia em abolir a faixa superior do Imposto de Renda, de 45%. A iniciativa é parte de um pacote econômico mais amplo, que inclui suprimir o limite dos bônus dos executivos de bancos e a revisão dos aumentos previstos do imposto sobre as empresas e das contribuições para a Previdência Social. A proposta, no entanto, foi mal recebida pelos mercados financeiros, os eleitores e seu Partido Conservador. “Está claro que a abolição da taxa de imposto de 45% se tornou uma distração para nossa missão primordial de enfrentar os desafios de nosso país. Como resultado, estou anunciando que não vamos prosseguir o fim da taxa”, escreveu o ministro no Twitter poucas horas antes de discursar no congresso anual do Partido Conservador em Birmingham, centro da Inglaterra. Redução do Imposto de Renda O pacote de medidas foi criticado como favorável aos mais ricos e provocou uma tempestade política no momento em que os conservadores se reúnem em um congresso que deveria celebrar a eleição de Liz Truss, primeira-ministra conservadora, mas acabou virando o primeiro desafio à sua legitimidade. Deputados conservadores, que apoiaram o ex-ministro das Finanças, Rishi Sunak, na disputa com Liz Truss pela sucessão, ameaçaram votar contra as medidas. Pressão do partido e eleitores A ONG Oxfam elogiou que o governo “tenha compreendido que cortar os impostos dos mais ricos durante uma crise do custo de vida não é o caminho a seguir”. A diretora da organização, Katy Chakrabortty, pediu que os “ministros não tentem equilibrar as contas às custas daqueles que lutam para pagar as contas e alimentar suas famílias: serviços públicos, assistência social e ajuda são mais necessários do que nunca”. Depois que uma pesquisa recente do instituto YouGov apontou o opositor Partido Trabalhista com até 33 pontos de vantagem sobre os conservadores, outra pesquisa mostrou na sexta-feira que para 51% dos britânicos Truss deveria renunciar (36% dos eleitores conservadores) e 54% consideram que Kwarteng deveria deixar o cargo (41% de conservadores). Publicado por DANIELLE NADER

Fonte: Contábeis

Data da Notícia: 10/10/2022 00:00:00

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