Reforma tributária: IVA do Brasil pode ir a 28% e ser o maior do mundo, afirma Ipea

A reforma tributária, aprovada na Câmara dos Deputados no dia 7 de julho, cria um novo imposto no país que pretende reunir outros tributos e simplificar a forma de tributação atual. O Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual será composto por dois tributos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) , unificando os cinco impostos atuais pagos pela população e governo sobre bens e serviços. Embora os impostos tenham sido aprovados, suas alíquotas ainda estão longe de serem definidas. De acordo com o secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, o IVA deve ser aprovado no país em torno de 25%. No entanto, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que, do jeito que a reforma passou pela Câmara, o imposto único pode ultrapassar 28%. O IVA também é praticado em outros locais do mundo, estimando-se que cerca de 170 países já usam a modalidade. O Brasil é a única economia relevante do mundo que ainda separa a tributação de bens da tributação de serviços. O maior IVA registrado é o da Hungria, com 27%. Caso o Brasil realmente crie o imposto com alíquota de 28%, conforme estimado pelo Ipea, ultrapassaria todos os países, ocupando o primeiro lugar com a maior cobrança. Entre os fatores que podem elevar o IVA no Brasil estão as concessões realizadas pelos parlamentares, criando exceções para determinados setores da economia, levando em conta que todos os setores e empresas teriam a mesma carga tributária em um período de transição de 10 anos. Na pesquisa realizada pelo Ipea, são avaliados outros dois cenários: o primeiro, é de uma alíquota padrão e sem exceções com base na PEC 110, mas com um período de transição de seis anos. Neste caso, a alíquota do IVA precisaria ser de 26,9%. Já no segundo cenário, leva em conta o que foi negociado na Câmara e um período de teste de um ano, seguido por um ano de transição para o Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e quatro anos para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). É aqui que ele chegou à alíquota de 28,8%. Em ambos os cenários, o valor ultrapassaria a estimativa do governo, de até 25%. Haddad rebate estudo O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu os cenários avaliados pelo Ipea nesta segunda-feira (17). “É um estudo que não leva em consideração uma série de fatores, como a análise do impacto sobre sonegação, sobre evasão, sobre corte de gastos tributários e de uma série de obrigações sociais”, esclareceu. Haddad ainda afirmou que a equipe econômica vai se reunir essa semana para alinhar a alíquota, mas que haverá uma transição para “calibrar”. O ministro ainda aproveitou para destacar a importância de o Senado rever as exceções. “O alerta que o estudo do Ipea faz é bom porque mostra que quanto mais exceção tiver, menos vai funcionar. Então, tem que calibrar bem as exceções para que elas estejam bem justificadas”, aponta. Publicado por IZABELLA MIRANDA Jornalista

Fonte: Contábeis

Data da Notícia: 18/07/2023 00:00:00

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