Raupp vai propor no Orçamento correção da tabela do Imposto de Renda
O relator-geral do projeto do orçamento da União para 2007, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), pretende incluir no relatório final uma correção da tabela do Imposto de Renda. Ele vai levar duas sugestões à equipe econômica do governo – 10% a partir de janeiro próximo ou 10% em dois anos, sendo 5% em janeiro próximo e outros 5% em 2008.
A correção de 10% implicará em uma perda de arrecadação de R$ 1,54 bilhão para União e R$ 1,21 bilhão para estados e municípios. Com a correção em duas vezes, a União deixaria de arrecadar R$ 773 milhões em 2007 e o mesmo valor em 2008. Os estados e municípios perderiam R$ 607 milhões em cada ano.
Valdir Raupp afirmou, em entrevista à imprensa, que vai negociar a correção nos próximos dias com a equipe econômica. Apesar de uma declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, contrário à correção da tabela do IR “no curto prazo”, o senador sustentou que está “apenas cumprindo o que quer o presidente Lula”, reduzindo a carga fiscal para a classe média.
Ele não prevê nenhuma mudança na proposta do governo de reajustar o salário mínimo dos atuais R$ 350 para R$ 375 em maio próximo. Esse reajuste repõe a inflação do período mais o crescimento da renda per capita de 2006.
Ainda conforme o senador, o relatório final deverá conter uma sugestão para que o governo prorrogue a Contribuição Provisórios sobre Movimentação Financeira (CPMF), o chamado “imposto do cheque”, com queda gradual nos oito anos seguintes, até ficar em apenas 0,08%.
O relator-geral do projeto orçamentário acredita que o Comitê de Receitas da Comissão de Orçamento deverá obter de R$ 7 bilhões a R$ 10 bilhões a mais em sua reestimativa da arrecadação federal em 2007. Raupp prevê que quase todo esse dinheiro será direcionado para investimentos, via emendas do Congresso, o que atende a uma idéia do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que quer aumentar os investimentos públicos para chegar ao crescimento econômico de 5% ao ano.
O orçamento enviado pelo Executivo ao Congresso prevê que o governo investirá diretamente no próximo ano R$ 17,6 bilhões. Raupp quer elevar o valor para cerca de R$ 26 bilhões. Além dos investimentos diretos, as empresas estatais estão programando investir em 2007 outros R$ 49,4 bilhões.
A correção de 10% implicará em uma perda de arrecadação de R$ 1,54 bilhão para União e R$ 1,21 bilhão para estados e municípios. Com a correção em duas vezes, a União deixaria de arrecadar R$ 773 milhões em 2007 e o mesmo valor em 2008. Os estados e municípios perderiam R$ 607 milhões em cada ano.
Valdir Raupp afirmou, em entrevista à imprensa, que vai negociar a correção nos próximos dias com a equipe econômica. Apesar de uma declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, contrário à correção da tabela do IR “no curto prazo”, o senador sustentou que está “apenas cumprindo o que quer o presidente Lula”, reduzindo a carga fiscal para a classe média.
Ele não prevê nenhuma mudança na proposta do governo de reajustar o salário mínimo dos atuais R$ 350 para R$ 375 em maio próximo. Esse reajuste repõe a inflação do período mais o crescimento da renda per capita de 2006.
Ainda conforme o senador, o relatório final deverá conter uma sugestão para que o governo prorrogue a Contribuição Provisórios sobre Movimentação Financeira (CPMF), o chamado “imposto do cheque”, com queda gradual nos oito anos seguintes, até ficar em apenas 0,08%.
O relator-geral do projeto orçamentário acredita que o Comitê de Receitas da Comissão de Orçamento deverá obter de R$ 7 bilhões a R$ 10 bilhões a mais em sua reestimativa da arrecadação federal em 2007. Raupp prevê que quase todo esse dinheiro será direcionado para investimentos, via emendas do Congresso, o que atende a uma idéia do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que quer aumentar os investimentos públicos para chegar ao crescimento econômico de 5% ao ano.
O orçamento enviado pelo Executivo ao Congresso prevê que o governo investirá diretamente no próximo ano R$ 17,6 bilhões. Raupp quer elevar o valor para cerca de R$ 26 bilhões. Além dos investimentos diretos, as empresas estatais estão programando investir em 2007 outros R$ 49,4 bilhões.