Frente parlamentar defende aumento do imposto sobre investimentos estrangeiros de curto prazo
Parlamentares que representam o setor calçadista pediram a elevação de impostos sobre os investimentos estrangeiros de curto prazo
Parlamentares que representam o setor calçadista pediram hoje (18) a elevação de impostos sobre os investimentos estrangeiros de curto prazo, chamado capital especulativo. Ao entrar para reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente da Frente Parlamentar do Setor Coureiro-Calçadista e Moveleiro, deputado Renato Molling (PP/RS), reclamou que o tratamento diferenciado para investidores estrangeiros é “injusto” e tem sido o principal responsável pela desvalorização do dólar frente ao real.
“O investidor brasileiro, quando ele aplica um dinheirinho, se ele retirar antes de dois anos paga 22,5% de Imposto de Renda. E o capital estrangeiro, para certos produtos, não paga nada. Para outros, paga 10%. É muito inferior ao que paga o investidor brasileiro. Se não fosse isso, com certeza não viria tanto capital externo para especular em cima do alto juro e da isenção de impostos”, disse o parlamentar.
A frente pretende cobrar do ministro medidas para conter a elevação do real que, segundo Renato Molling, tem prejudicado a indústria de calçados, que não consegue elevar os preços dos seus produtos em dólar porque precisa competir com os importados, muito mais baratos.
“Se o governo tributasse o capital especulativo já ajudaria bastante”, defendeu, sugerindo a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para este tipo de investimento.
Também está na pauta, segundo Molling, a proposta de desoneração da folha de pagamentos dos setores intensivos da mão-de-obra – na qual os calçados se incluem – e a implementação do programa Revitaliza, anunciado em junho pelo governo.
Parlamentares que representam o setor calçadista pediram hoje (18) a elevação de impostos sobre os investimentos estrangeiros de curto prazo, chamado capital especulativo. Ao entrar para reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente da Frente Parlamentar do Setor Coureiro-Calçadista e Moveleiro, deputado Renato Molling (PP/RS), reclamou que o tratamento diferenciado para investidores estrangeiros é “injusto” e tem sido o principal responsável pela desvalorização do dólar frente ao real.
“O investidor brasileiro, quando ele aplica um dinheirinho, se ele retirar antes de dois anos paga 22,5% de Imposto de Renda. E o capital estrangeiro, para certos produtos, não paga nada. Para outros, paga 10%. É muito inferior ao que paga o investidor brasileiro. Se não fosse isso, com certeza não viria tanto capital externo para especular em cima do alto juro e da isenção de impostos”, disse o parlamentar.
A frente pretende cobrar do ministro medidas para conter a elevação do real que, segundo Renato Molling, tem prejudicado a indústria de calçados, que não consegue elevar os preços dos seus produtos em dólar porque precisa competir com os importados, muito mais baratos.
“Se o governo tributasse o capital especulativo já ajudaria bastante”, defendeu, sugerindo a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para este tipo de investimento.
Também está na pauta, segundo Molling, a proposta de desoneração da folha de pagamentos dos setores intensivos da mão-de-obra – na qual os calçados se incluem – e a implementação do programa Revitaliza, anunciado em junho pelo governo.