Para ministro, sonegadores lideram clamor contra CPMF
Ao defender a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem em Curitiba que sonegadores estão entre os que querem o fim dela. “Não podemos generalizar, mas não tenho dúvida de que por trás desse clamor que a sociedade faz para que se baixe a carga tributária há um movimento político para desestabilizar as contas do governo e tentar prejudicar o Lula, e não tenho dúvida de que há também uma parcela de sonegadores”, afirmou, em conversa com jornalistas. Segundo ele, essas pessoas “vêem a CPMF com ódio”, porque ela é uma espécie de “dedo-duro da sonegação”.
Bernardo disse isso depois de fazer palestra sobre a Realidade Econômica Brasileira no Tribunal de Contas do Paraná. Mas já havia usado a mesma fala em entrevista que concedeu logo na chegada, quando afirmou que o governo tem três prioridades, que são consolidar os programas sociais, manter a estabilidade econômica e garantir o crescimento sustentável da economia, com índices anuais de cerca de 5%. O ministro disse que o governo sabe que precisa fazer um esforço para reduzir gastos.
Ainda sobre a CPMF, ele argumentou que tirar o equivalente a 9% da arrecadação de um ano para o outro vai desestabilizar as contas, mesmo admitindo que houve aumento nas receitas. “A redução da CPMF é uma boa discussão, mas isso não está sendo colocado.
A oposição discute o tudo ou nada”, reclamou. Na opinião de Bernardo, é preciso aproveitar o momento positivo da economia para uma redução gradativa da carga tributária. Questionado sobre os comentários sobre barganhas para garantir a aprovação da contribuição, ele criticou a oposição e afirmou: “Não estamos fazendo nada que possa envergonhar o país”.
Bernardo disse isso depois de fazer palestra sobre a Realidade Econômica Brasileira no Tribunal de Contas do Paraná. Mas já havia usado a mesma fala em entrevista que concedeu logo na chegada, quando afirmou que o governo tem três prioridades, que são consolidar os programas sociais, manter a estabilidade econômica e garantir o crescimento sustentável da economia, com índices anuais de cerca de 5%. O ministro disse que o governo sabe que precisa fazer um esforço para reduzir gastos.
Ainda sobre a CPMF, ele argumentou que tirar o equivalente a 9% da arrecadação de um ano para o outro vai desestabilizar as contas, mesmo admitindo que houve aumento nas receitas. “A redução da CPMF é uma boa discussão, mas isso não está sendo colocado.
A oposição discute o tudo ou nada”, reclamou. Na opinião de Bernardo, é preciso aproveitar o momento positivo da economia para uma redução gradativa da carga tributária. Questionado sobre os comentários sobre barganhas para garantir a aprovação da contribuição, ele criticou a oposição e afirmou: “Não estamos fazendo nada que possa envergonhar o país”.