Nota eletrônica é ampliada para mais sete empresas
O projeto de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) se expandiu para mais sete empresas, além das 19 que já estavam no projeto piloto. São elas: Aché Laboratórios, Coop, D’Avó Supermercados, Drogasil, Gerdau Aços Especiais, Cia. Energética Santa Elisa e Stockler Comercial e Exportadora.
Mas o que chama atenção é que a segunda fase tinha 50 empresas. As outras 43 não conseguiram cumprir todos os prazos de implantação, e estão refazendo o processo para provavelmente entrar em operação no final de julho ou início de agosto.
As empresas reclamam que os prazos de implantação eram curtos e que a comunicação com a Secretaria da Fazenda paulista não era em tempo real, o que os faziam perder tempo no desenvolvimento do projeto.
Segundo Werner Dietschi, diretor da LumenIT – empresa que fez o sistema de nota eletrônica da exportadora de café Stockler -, o suporte por parte da Fazenda para a implantação demorava para dar respostas às dúvidas que apareciam no processo. “O suporte é todo feito por correio eletrônico. Sugerimos que fosse por telefone, o que nos daria respostas mais rápidas. Disseram que tal suporte ficaria muito caro, mas acredito que nesta primeira fase, onde nada está consolidado, seria importante”, disse.
Por outro lado, Dietschi acredita ser positivo que uma empresa faça parte agora do projeto. “Apesar deste problema de comunicação, a Fazenda sempre nos ouviu. É a primeira vez que o setor público desenvolve algo em parceria com o setor privado, o que deveria ser ampliado para outras questões”, disse.
Comprometimento
Segundo o coordenador nacional do Comitê Gestor na NF-e, Eudaldo Almeida de Jesus, existem dois motivos principais para que as empresas da segunda fase não tenham conseguido cumprir todas as etapas da implantação: a prioridade que a empresa dá para o projeto e o que ela planeja fazer a partir desta implantação.
“Algumas empresas colocam a nota eletrônica como prioridade, e assim conseguem resolver isso mais rapidamente. Outro ponto é que outras aproveitam para redesenhar seus processos administrativo em conjunto com a nota eletrônica. E quanto mais complexo esse redesenho, mais tempo demora para implantar a nota eletrônica”, disse.
Eudaldo cita o exemplo da farmacêutica Eurofarma, participante da primeira fase do projeto. “O comprometimento deles com o projeto era muito grande, tanto que todos os seus negócios já usam a nota eletrônica”. A empresa já lançou mais de 100 mil notas fiscais eletrônicas.
Vantagens
Quem já emite as notas eletrônicas comemoram os bons resultados. A Volkswagen, por exemplo, deixou de gastar recursos com a acomodação das notas em papel – o que demandava um galpão de 5 mil metros quadrados com ar condicionado. A Coop, que planeja emitir 20 mil notas eletrônicas mensais com a implantação completa do sistema, reduziu o gasto com papel e impressão.
Segundo Diethschi, da LumenIT, outra vantagem importante para quem entra no projeto desde o início é que saberá “onde pisa” quando a nota for obrigatória. O que, aliás, deve ocorrer em 2008 com empresas dos setores de bebidas e produção e distribuição de combustíveis e cigarros.
“São setores que são responsáveis por grande parte da arrecadação dos estados. Na Bahia, por exemplo, representam quase 30%”, disse Eudaldo. “Mas os próprios setores querem que a nota eletrônica seja obrigatória, pois acham que isso pode acabar com a concorrência desleal gerada pela sonegação de impostos”.
Mas o que chama atenção é que a segunda fase tinha 50 empresas. As outras 43 não conseguiram cumprir todos os prazos de implantação, e estão refazendo o processo para provavelmente entrar em operação no final de julho ou início de agosto.
As empresas reclamam que os prazos de implantação eram curtos e que a comunicação com a Secretaria da Fazenda paulista não era em tempo real, o que os faziam perder tempo no desenvolvimento do projeto.
Segundo Werner Dietschi, diretor da LumenIT – empresa que fez o sistema de nota eletrônica da exportadora de café Stockler -, o suporte por parte da Fazenda para a implantação demorava para dar respostas às dúvidas que apareciam no processo. “O suporte é todo feito por correio eletrônico. Sugerimos que fosse por telefone, o que nos daria respostas mais rápidas. Disseram que tal suporte ficaria muito caro, mas acredito que nesta primeira fase, onde nada está consolidado, seria importante”, disse.
Por outro lado, Dietschi acredita ser positivo que uma empresa faça parte agora do projeto. “Apesar deste problema de comunicação, a Fazenda sempre nos ouviu. É a primeira vez que o setor público desenvolve algo em parceria com o setor privado, o que deveria ser ampliado para outras questões”, disse.
Comprometimento
Segundo o coordenador nacional do Comitê Gestor na NF-e, Eudaldo Almeida de Jesus, existem dois motivos principais para que as empresas da segunda fase não tenham conseguido cumprir todas as etapas da implantação: a prioridade que a empresa dá para o projeto e o que ela planeja fazer a partir desta implantação.
“Algumas empresas colocam a nota eletrônica como prioridade, e assim conseguem resolver isso mais rapidamente. Outro ponto é que outras aproveitam para redesenhar seus processos administrativo em conjunto com a nota eletrônica. E quanto mais complexo esse redesenho, mais tempo demora para implantar a nota eletrônica”, disse.
Eudaldo cita o exemplo da farmacêutica Eurofarma, participante da primeira fase do projeto. “O comprometimento deles com o projeto era muito grande, tanto que todos os seus negócios já usam a nota eletrônica”. A empresa já lançou mais de 100 mil notas fiscais eletrônicas.
Vantagens
Quem já emite as notas eletrônicas comemoram os bons resultados. A Volkswagen, por exemplo, deixou de gastar recursos com a acomodação das notas em papel – o que demandava um galpão de 5 mil metros quadrados com ar condicionado. A Coop, que planeja emitir 20 mil notas eletrônicas mensais com a implantação completa do sistema, reduziu o gasto com papel e impressão.
Segundo Diethschi, da LumenIT, outra vantagem importante para quem entra no projeto desde o início é que saberá “onde pisa” quando a nota for obrigatória. O que, aliás, deve ocorrer em 2008 com empresas dos setores de bebidas e produção e distribuição de combustíveis e cigarros.
“São setores que são responsáveis por grande parte da arrecadação dos estados. Na Bahia, por exemplo, representam quase 30%”, disse Eudaldo. “Mas os próprios setores querem que a nota eletrônica seja obrigatória, pois acham que isso pode acabar com a concorrência desleal gerada pela sonegação de impostos”.