Governo estuda redução da CPMF nos próximos 2 meses, diz Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira, durante evento organizado pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), que a CPMF poderá ser reduzida por meio de um planejamento tributário que será discutido nos próximos dois meses. Ele disse, no entanto, que a curto prazo o tributo será mantido.
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“(A receita obtida com a CPMF) faz falta no orçamento, por isso deve haver um planejamento de redução tributária que será discutido com a sociedade. Discutiremos quais tributos deverão ser mantidos e quais serão excluídos”, afirmou Mantega. “Não descarto a redução da CPMF, mas isso deve ser discutido com o presidente Lula”, disse.
Durante palestra realizada no Fórum Cenários de 2007 para o Planejamento Econômico e Financeiro das Empresas (Feicred), Mantega endossou que houve queda do spread bancário durante o governo Luis Inácio Lula da Silva, mas declarou que os resultados ainda “não estão dentro daquilo que gostaríamos”. “A taxa de juros real ainda não é satisfatória, mas vai continuar caindo”, disse.
Para um eventual segundo mandato do presidente Lula, o ministro declarou que o câmbio continuará valorizado, mas a política monetária poderá ser mais flexível, porque a “inflação está domada”. “O câmbio mais valorizado veio para ficar”.
O ministro também endossou que caso Lula vença as eleições a prioridade na área econômica será a reforma tributária. “Atualmente, temos uma estrutura tributária irracional que muda de um Estado para outro. Isso tem que ser eliminado”, completou.
Quanto às metas para 2007, Mantega prevê um crescimento superior a 5%, que segundo ele pode ser alcançado sem mudanças bruscas. “Criamos as condições para um maior crescimento em 2007. Estamos em uma fase mais confortável, com desequilíbrios eliminados e política monetária mais flexível. Podemos crescer mais e sem pirotecnias”.
Como exemplo do que seriam as “pirotecnias” – expressão também usada por Lula nos debates pré-eleição – Mantega citou os cortes bruscos de despesas. “Um corte fiscal radical significa também a redução de programas sociais, o que não queremos”.
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Durante palestra realizada no Fórum Cenários de 2007 para o Planejamento Econômico e Financeiro das Empresas (Feicred), Mantega endossou que houve queda do spread bancário durante o governo Luis Inácio Lula da Silva, mas declarou que os resultados ainda “não estão dentro daquilo que gostaríamos”. “A taxa de juros real ainda não é satisfatória, mas vai continuar caindo”, disse.
Para um eventual segundo mandato do presidente Lula, o ministro declarou que o câmbio continuará valorizado, mas a política monetária poderá ser mais flexível, porque a “inflação está domada”. “O câmbio mais valorizado veio para ficar”.
O ministro também endossou que caso Lula vença as eleições a prioridade na área econômica será a reforma tributária. “Atualmente, temos uma estrutura tributária irracional que muda de um Estado para outro. Isso tem que ser eliminado”, completou.
Quanto às metas para 2007, Mantega prevê um crescimento superior a 5%, que segundo ele pode ser alcançado sem mudanças bruscas. “Criamos as condições para um maior crescimento em 2007. Estamos em uma fase mais confortável, com desequilíbrios eliminados e política monetária mais flexível. Podemos crescer mais e sem pirotecnias”.
Como exemplo do que seriam as “pirotecnias” – expressão também usada por Lula nos debates pré-eleição – Mantega citou os cortes bruscos de despesas. “Um corte fiscal radical significa também a redução de programas sociais, o que não queremos”.