Teremos programa de redução de tributos, diz Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira, em entrevista coletiva, que o governo adotará um programa de redução de tributos para dar mais competitividade à produção nacional e acelerar o crescimento da economia. Ele não deixou claro, entretanto, se essa proposta será implementada ainda neste ano ou só a partir de um eventual segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Vamos reduzir tributos como fizemos com o IPI para a construção. Nós não vamos reduzir a arrecadação porque ela tende a subir com o ritmo maior de crescimento da economia”, afirmou.
Mantega citou o setor de bens de capital como um dos potenciais beneficiários das novas rodadas de desoneração. Segundo o ministro, a idéia é tocar esse programa com a reforma tributária, que, de acordo com ele, terá dedicação total do governo para aprovação. “A principal reforma na economia é a tributária. Ela é fundamental para simplificar o sistema e melhorar a competitividade da economia”, disse o ministro.
Ao tocar no tema da reforma tributária, Mantega tentou transferir aos governadores a responsabilidade pelo fato de a reforma tributária não ter sido aprovada até agora e citou especificamente o concorrente de Lula na disputa presidencial. “Não fizemos a unificação do ICMS por conta de resistências dos governadores, como a de Alckmin”, afirmou o ministro. Disse também que o governo vai atuar para aprovação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. “Na semana que vem, quero meu reunir com as principais lideranças do Senado para trabalhar pela aprovação desse projeto”, anunciou.
Crescimento
Mantega afirmou que o governo Lula vai trabalhar para acelerar o crescimento da economia. Segundo o ministro, a continuidade da queda dos juros, viabilizada pelos índices de inflação cada vez mais baixos, as reduções de tributos e do custo com infra-estrutura que, de acordo com o ministro, o governo pretende adotar vão viabilizar taxas de crescimento cada vez maiores.
Questionado se o governo Lula teria disposição de adotar metas de crescimento como propõe o candidato da coligação PSDB-PFL, Geraldo Alckmin, Mantega respondeu: “O PT tem metas para o crescimento. Eu tenho anunciado que, para o próximo ano, nós deveremos ter um crescimento acima de 5%. Agora, é preciso demonstrar como é que vai ser feito esse crescimento, pois eu posso dizer que tenho meta de 7%, 8%. É preciso que haja coerência na política econômica.”
O ministro completou o raciocínio dizendo que um maior aperto fiscal proposto pelo PSDB pode significar perda de crescimento. “É preciso dizer que vai fazer um ajuste fiscal, mas que não vai ser recessivo. Dependendo do ajuste fiscal que você faça, se você exagerar na dose, como há um risco que poderia ser feito pelo PSDB, você pode não ter crescimento da economia. Você pode fazer um superávit maior e não ter crescimento, fazer superávit maior e eliminar o gasto social, coisa que nosso governo não faz”, afirmou o ministro da Fazenda.
Mantega citou o setor de bens de capital como um dos potenciais beneficiários das novas rodadas de desoneração. Segundo o ministro, a idéia é tocar esse programa com a reforma tributária, que, de acordo com ele, terá dedicação total do governo para aprovação. “A principal reforma na economia é a tributária. Ela é fundamental para simplificar o sistema e melhorar a competitividade da economia”, disse o ministro.
Ao tocar no tema da reforma tributária, Mantega tentou transferir aos governadores a responsabilidade pelo fato de a reforma tributária não ter sido aprovada até agora e citou especificamente o concorrente de Lula na disputa presidencial. “Não fizemos a unificação do ICMS por conta de resistências dos governadores, como a de Alckmin”, afirmou o ministro. Disse também que o governo vai atuar para aprovação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. “Na semana que vem, quero meu reunir com as principais lideranças do Senado para trabalhar pela aprovação desse projeto”, anunciou.
Crescimento
Mantega afirmou que o governo Lula vai trabalhar para acelerar o crescimento da economia. Segundo o ministro, a continuidade da queda dos juros, viabilizada pelos índices de inflação cada vez mais baixos, as reduções de tributos e do custo com infra-estrutura que, de acordo com o ministro, o governo pretende adotar vão viabilizar taxas de crescimento cada vez maiores.
Questionado se o governo Lula teria disposição de adotar metas de crescimento como propõe o candidato da coligação PSDB-PFL, Geraldo Alckmin, Mantega respondeu: “O PT tem metas para o crescimento. Eu tenho anunciado que, para o próximo ano, nós deveremos ter um crescimento acima de 5%. Agora, é preciso demonstrar como é que vai ser feito esse crescimento, pois eu posso dizer que tenho meta de 7%, 8%. É preciso que haja coerência na política econômica.”
O ministro completou o raciocínio dizendo que um maior aperto fiscal proposto pelo PSDB pode significar perda de crescimento. “É preciso dizer que vai fazer um ajuste fiscal, mas que não vai ser recessivo. Dependendo do ajuste fiscal que você faça, se você exagerar na dose, como há um risco que poderia ser feito pelo PSDB, você pode não ter crescimento da economia. Você pode fazer um superávit maior e não ter crescimento, fazer superávit maior e eliminar o gasto social, coisa que nosso governo não faz”, afirmou o ministro da Fazenda.