Nesta quarta-feira (13), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou uma estimativa de que a alíquota padrão conjunta dos novos tributos previstos na reforma tributária deverá ser de 27,5%. Vale lembrar que a reforma tributária extingue cinco impostos sobre consumo, são eles: Programa de Integração Social (PIS) ; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) ; Imposto sobre Produtos Industrializados; Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ; Imposto Sobre Serviços (ISS). Com a extinção dos tributos citados acima, a reforma acaba criando dois novos, são eles: Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) ; Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) . Em nota, a entidade diz que, segundo “cálculos da CNI e da LCA Consultores mostram que, se fosse adotada alíquota uniforme para todos os bens e serviços, sem exceções ou regimes especiais, a alíquota padrão seria de 21,7%. A alíquota subiu para 27,5% pois, os resultados indicam que, quanto maior o número de exceções ao regramento geral de IBS/CBS, maior é a alíquota padrão desses tributos”. Diante de um cenário em que o consumo de todos os bens e serviços é tributado do mesmo jeito, a alíquota padrão de IBS/CBS seria de 21,7%. As únicas exceções, diante disso, ao tratamento padrão são: Simples Nacional; Regime específico do setor financeiro; Tratamento tributário dado às compras públicas. O cálculo projetado pela CNI e da LCA também contempla a arrecadação do Imposto Seletivo (IS), que incide sobre cigarros, bebidas alcoólicas e atividades extrativas. À medida que alguns bens e serviços têm direito a uma alíquota menor ou um regime mais específico, os demais estão sujeitos a uma alíquota padrão mais elevada. Tendo isso em vista, quando somadas todas as exceções previstas, haverá um acréscimo de 5,8 pontos percentuais na alíquota padrão. LÍVIA MACARIO Jornalista