Ambientalistas pedem aprovação do IR Ecológico
Entidades da sociedade civil pediram aos integrantes da Frente Parlamentar Ambientalista empenho para a aprovação do chamado Imposto de Renda Ecológico (Projeto de Lei 5974/05, do Senado). O projeto possibilita que pessoas físicas e jurídicas descontem parte das doações destinadas a projetos voltados à conservação dos recursos naturais. A reivindicação foi feita em café da manhã promovido pela frente em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
O WWF-Brasil entregou aos parlamentares propostas voltadas para os problemas das mudanças climáticas no País e uma série de publicações e estudos elaborados sobre o tema. A ong também instalou seis mil balões no gramado em frente ao Congresso Nacional, representando as seis milhões de toneladas de gases que provocam o efeito estufa, lançadas diariamente pelo Brasil.
IR Ecológico
O superintendente de conservação do WWF-Brasil, Cláudio Mareti, destaca que a proposta do IR Ecológico significa mais recursos para a área ambiental sem a necessidade de criação de novos impostos. Mas ele faz questão de ressaltar que é fundamental mais empenho por parte do governo. “O governo e o Congresso Nacional têm que destinar mais recursos para a área ambiental. Não é possível que em um mundo onde até os países mais ricos discutem mudanças climáticas lá na Alemanha nós estejamos destinando menos de 1% do orçamento à área ambiental. Não é a contribuição da sociedade que tem que mudar isso”, criticou.
O relator do projeto na Comissão de Finanças e Tributação, deputado Luiz Carreira (DEM-BA), explica que o IR Ecológico poderá financiar projetos de organizações não governamentais, do governo e da iniciativa privada. No ano passado, a proposta encontrou forte resistência dentro da Câmara, por competir com os recursos destinados para as áreas da cultura e do esporte. Mas o parlamentar está otimista com a possibilidade de aprovação nos próximos meses. “Neste ano, há toda uma motivação devido à divulgação dos relatórios do IPCC, do relatório Stern, que trouxeram novamente a questão ambiental para a pauta do dia. Hoje está claro que o País não pode continuar a crescer sem que tomemos os cuidados necessários com a questão ambiental”.
O WWF-Brasil entregou aos parlamentares propostas voltadas para os problemas das mudanças climáticas no País e uma série de publicações e estudos elaborados sobre o tema. A ong também instalou seis mil balões no gramado em frente ao Congresso Nacional, representando as seis milhões de toneladas de gases que provocam o efeito estufa, lançadas diariamente pelo Brasil.
IR Ecológico
O superintendente de conservação do WWF-Brasil, Cláudio Mareti, destaca que a proposta do IR Ecológico significa mais recursos para a área ambiental sem a necessidade de criação de novos impostos. Mas ele faz questão de ressaltar que é fundamental mais empenho por parte do governo. “O governo e o Congresso Nacional têm que destinar mais recursos para a área ambiental. Não é possível que em um mundo onde até os países mais ricos discutem mudanças climáticas lá na Alemanha nós estejamos destinando menos de 1% do orçamento à área ambiental. Não é a contribuição da sociedade que tem que mudar isso”, criticou.
O relator do projeto na Comissão de Finanças e Tributação, deputado Luiz Carreira (DEM-BA), explica que o IR Ecológico poderá financiar projetos de organizações não governamentais, do governo e da iniciativa privada. No ano passado, a proposta encontrou forte resistência dentro da Câmara, por competir com os recursos destinados para as áreas da cultura e do esporte. Mas o parlamentar está otimista com a possibilidade de aprovação nos próximos meses. “Neste ano, há toda uma motivação devido à divulgação dos relatórios do IPCC, do relatório Stern, que trouxeram novamente a questão ambiental para a pauta do dia. Hoje está claro que o País não pode continuar a crescer sem que tomemos os cuidados necessários com a questão ambiental”.