Além de linha de crédito, Mantega fala em agilizar devolução de tributos ao setor calçadista
As perdas com a desvalorização do dólar frente ao real poderão ser abrandadas nas indústrias calçadista, moveleira e têxtil por meio de financiamentos de capital de giro mais atraentes e menos burocráticos, além de agilização na devolução de tributos. A opinião é do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que adiantou hoje a criação de uma nova linha de crédito para esses setores, a ser anunciada após o segundo turno das eleições.
Na avaliação de Mantega, os problemas do setor produtivo não se resumem aos causados pelo câmbio, mas também aos altos custos de crédito e à carga tributária, além de dificuldades com infra-estrutura. “Quando o câmbio era favorável, ele encobria as outras questões de competitividade. Com a perda da vantagem cambial ficam mais nítidas as desvantagens (competitivas) em relação a esses outros critérios”, explica.
Para dirimir pelo menos parte desses problemas é que está sendo criado esse grupo de trabalho do setor calçadista que contará, segundo o ministro, com a participação da Secretaria de Política Econômica, da Secretaria da Receita Federal e do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio.
Além do crédito a ser anunciado nos próximos dias, Mantega afirma que serão estudadas maneiras para que a devolução de impostos a empresários seja feita mais rapidamente. “A solicitação de devolução de tributos tem que ser analisada pela Receita Federal, mas é possível agilizar isso. Hoje leva até seis meses para a devolução. Nós vamos abreviar esse prazo”, disse, destacando que medida semelhante foi tomada no caso do setor moveleiro em Santa Catarina e no Paraná.
Segundo Paulo Afonso Ribeiro, presidente do Sindicato de Sapateiros de Franca, as empresas desse pólo calçadista de São Paulo já chegaram a empregar 36 mil pessoas na década de 80, mas conta atualmente com apenas 20 mil postos de trabalho em toda a cadeia produtiva. “O setor tem uma grande capacidade de geração de emprego e precisa do apoio do governo”, disse.
Na avaliação de Mantega, os problemas do setor produtivo não se resumem aos causados pelo câmbio, mas também aos altos custos de crédito e à carga tributária, além de dificuldades com infra-estrutura. “Quando o câmbio era favorável, ele encobria as outras questões de competitividade. Com a perda da vantagem cambial ficam mais nítidas as desvantagens (competitivas) em relação a esses outros critérios”, explica.
Para dirimir pelo menos parte desses problemas é que está sendo criado esse grupo de trabalho do setor calçadista que contará, segundo o ministro, com a participação da Secretaria de Política Econômica, da Secretaria da Receita Federal e do Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio.
Além do crédito a ser anunciado nos próximos dias, Mantega afirma que serão estudadas maneiras para que a devolução de impostos a empresários seja feita mais rapidamente. “A solicitação de devolução de tributos tem que ser analisada pela Receita Federal, mas é possível agilizar isso. Hoje leva até seis meses para a devolução. Nós vamos abreviar esse prazo”, disse, destacando que medida semelhante foi tomada no caso do setor moveleiro em Santa Catarina e no Paraná.
Segundo Paulo Afonso Ribeiro, presidente do Sindicato de Sapateiros de Franca, as empresas desse pólo calçadista de São Paulo já chegaram a empregar 36 mil pessoas na década de 80, mas conta atualmente com apenas 20 mil postos de trabalho em toda a cadeia produtiva. “O setor tem uma grande capacidade de geração de emprego e precisa do apoio do governo”, disse.