Oposição exigirá a redução da alíquota
O presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), advertiu ontem que só senta à mesa para negociar com o governo a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) mediante a redução da alíquota do tributo, que é de 0,38%.
“E quem tem de propor a redução é o governo se deseja aprovar no Senado. Qualquer discussão com a oposição tem que começar pela alteração da alíquota. Não vamos aceitar uma prorrogação pura e simples, como foi aprovada na Câmara”, afirmou Jereissati.
Na próxima terça-feira, o líder do DEM, senador José Agripino (RN), reunirá a bancada para discutir a CPMF. A oposição recebeu com irritação as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo terá de compensar com outros impostos e cortar investimentos caso a CPMF não seja aprovada no Senado. “Que mexa em impostos”, reagiu Jereissati. “Não aceitamos chantagem”, emendou Agripino.
O governo não quer mudar o texto no Senado, pois qualquer alteração terá de ser submetida novamente à Câmara, impedindo a cobrança do tributo a partir de janeiro de 2008.
Troca-troca – É justamente no DEM que o governo tentará ampliar os votos para aprovar a CPMF. Só com o troca-troca partidário, o Planalto terá três votos de senadores do DEM que ingressaram em partidos da base aliada e, portanto, estarão agora alinhados ao governo. São os casos de Edison Lobão (MA), que se transferiu para o PMDB; Cesar Borges, que se filiou ao PR; e Romeu Tuma, que migrou para o PTB.
O PSDB, segundo Jereissati, não se contenta com a simples citação na emenda de dispositivo estabelecendo que a redução da alíquota seja feita por projeto de lei até 0,20%, o percentual destinado à saúde, como justifica Jucá para abrir as negociações. “Isso não satisfaz”, reagiu o tucano.
Os principais líderes do PSDB e do DEM são unânimes em afirmar que o clima de tensão e confronto causado pela insistência do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) em permanecer no cargo de presidente da Casa atrapalha, sim, a votação da proposta no plenário e as negociações.
“E quem tem de propor a redução é o governo se deseja aprovar no Senado. Qualquer discussão com a oposição tem que começar pela alteração da alíquota. Não vamos aceitar uma prorrogação pura e simples, como foi aprovada na Câmara”, afirmou Jereissati.
Na próxima terça-feira, o líder do DEM, senador José Agripino (RN), reunirá a bancada para discutir a CPMF. A oposição recebeu com irritação as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo terá de compensar com outros impostos e cortar investimentos caso a CPMF não seja aprovada no Senado. “Que mexa em impostos”, reagiu Jereissati. “Não aceitamos chantagem”, emendou Agripino.
O governo não quer mudar o texto no Senado, pois qualquer alteração terá de ser submetida novamente à Câmara, impedindo a cobrança do tributo a partir de janeiro de 2008.
Troca-troca – É justamente no DEM que o governo tentará ampliar os votos para aprovar a CPMF. Só com o troca-troca partidário, o Planalto terá três votos de senadores do DEM que ingressaram em partidos da base aliada e, portanto, estarão agora alinhados ao governo. São os casos de Edison Lobão (MA), que se transferiu para o PMDB; Cesar Borges, que se filiou ao PR; e Romeu Tuma, que migrou para o PTB.
O PSDB, segundo Jereissati, não se contenta com a simples citação na emenda de dispositivo estabelecendo que a redução da alíquota seja feita por projeto de lei até 0,20%, o percentual destinado à saúde, como justifica Jucá para abrir as negociações. “Isso não satisfaz”, reagiu o tucano.
Os principais líderes do PSDB e do DEM são unânimes em afirmar que o clima de tensão e confronto causado pela insistência do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) em permanecer no cargo de presidente da Casa atrapalha, sim, a votação da proposta no plenário e as negociações.