Governo falha em propostas do CNDI para infra-estrutura, PPPs, aeroportos e tributos
O governo não conseguiu avançar neste ano em quatro temas importantes para a indústira e que foram propostos pelo CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento. São eles: infra-estrutura, PPPs (Parcerias Público-Privadas), aeroportos industriais e agenda da CNI (que engloba temas como a reforma tributária).
O CNDI é um fórum de debates e de decisões sobre política industrial e é formado por empresários e membros do governo, como o ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento). A última reunião do ano foi realizada hoje.
No entanto, para Alexandre Teixeira, presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), o balanço feito hoje sobre o desenvolvimento do conselho foi positivo, já que apenas quatro temas não avançaram em um total de 45.
“É o conselho que mais funciona do ponto de vista de propor idéias e da interlocução com o setor produtivo”, disse. Foi no CNDI que nasceram as principais idéias que depois fizeram parte da chamada “MP do Bem”, aprovada no ano passado.
Competitividade
A indústria brasileira precisa acompanhar os avanços tecnológicos para manter a competitividade no cenário externo, mas isso é um trabalho para o longo prazo e que depende também do aumento dos investimentos públicos, segundo avaliação do empresário Jorge Gerdau.
“A construção da total competitividade é um trabalho que exige estruturação. Você não consegue com uma única medida. Construímos pedaço por pedaço, mas tem havido avanço”, disse ele após reunião do CNDI.
Para ele, também será difícil atingir o crescimento de 5% ao ano já em 2007, que é uma das expectativas do governo Lula para o segundo mandato.
“Atingir 5% é uma tarefa mais ampla. O verdadeiro crescimento que precisamos atingir passa pelo aumento do investimento dos governo, não só do federal.”
No sentido de aumentar a competitividade, a Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base) irá apresentar na próxima reunião do CNDI, em fevereiro, um estudo que compara o Brasil com seus principais concorrentes nas áreas de siderurgia, papel e celulose e mineração. O objetivo é ver qual a política adotada por esses países no que diz respeito a crédito, impostos e encargos das empresas.
O CNDI é um fórum de debates e de decisões sobre política industrial e é formado por empresários e membros do governo, como o ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento). A última reunião do ano foi realizada hoje.
No entanto, para Alexandre Teixeira, presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), o balanço feito hoje sobre o desenvolvimento do conselho foi positivo, já que apenas quatro temas não avançaram em um total de 45.
“É o conselho que mais funciona do ponto de vista de propor idéias e da interlocução com o setor produtivo”, disse. Foi no CNDI que nasceram as principais idéias que depois fizeram parte da chamada “MP do Bem”, aprovada no ano passado.
Competitividade
A indústria brasileira precisa acompanhar os avanços tecnológicos para manter a competitividade no cenário externo, mas isso é um trabalho para o longo prazo e que depende também do aumento dos investimentos públicos, segundo avaliação do empresário Jorge Gerdau.
“A construção da total competitividade é um trabalho que exige estruturação. Você não consegue com uma única medida. Construímos pedaço por pedaço, mas tem havido avanço”, disse ele após reunião do CNDI.
Para ele, também será difícil atingir o crescimento de 5% ao ano já em 2007, que é uma das expectativas do governo Lula para o segundo mandato.
“Atingir 5% é uma tarefa mais ampla. O verdadeiro crescimento que precisamos atingir passa pelo aumento do investimento dos governo, não só do federal.”
No sentido de aumentar a competitividade, a Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base) irá apresentar na próxima reunião do CNDI, em fevereiro, um estudo que compara o Brasil com seus principais concorrentes nas áreas de siderurgia, papel e celulose e mineração. O objetivo é ver qual a política adotada por esses países no que diz respeito a crédito, impostos e encargos das empresas.