SP: cerca de 12 mil empresas contábeis devem ser fiscalizadas

Cerca de 12 mil empresas devem ser fiscalizadas pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRCSP) para verificar a existência de registro da atividade contábil. A informação foi adiantada pelo vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do Conselho paulista, Marcelo Roberto Monello, durante reunião da Câmara Setorial de Contabilidade do Sescon-SP realizada na segunda-feira (8). O encontro propôs um debate sobre “Contabilidade é prerrogativa legal”, tema da campanha idealizada pelo CRCSP cujo objetivo é intensificar o trabalho de fiscalização e combater o exercício ilegal da profissão. De acordo com o contador, o foco principal da ação é garantir a prerrogativa. “Seguiremos nesta linha e precisamos nos unir com as demais entidades do setor para exigir a regularidade da profissão”, disse. Fiscalização Ao abrir o evento, o presidente do Sescon-SP, Carlos Alberto Baptistão, afirmou que não existe valorização da profissão sem o cumprimento dos requisitos legais. O líder setorial propôs uma reflexão sobre a sinergia entre os processos de gestão das organizações contábeis e a fiscalização. “Para a excelência da nossa prestação de serviços, o primeiro passo é atender a legislação”, disse ele, ao destacar que questões como concorrência desleal e aviltamento de honorários, foco dos fiscais, impactam diretamente os processos decisórios. Ao explicar que as funções efetivas dos conselhos são de registro e fiscalização das atividades, o presidente do CRCSP, José Aparecido Maion, afirmou que a contabilidade é uma profissão regulamentada, que pede uma exigência grande de dedicação, capacitação e treinamento. “Sempre priorizamos a qualificação para que os trabalhos sejam de excelência naquilo que o profissional é requerido, seja em uma contabilidade, em uma auditoria, em uma perícia ou outros”, disse, ao agradecer a parceria do Sescon-SP na Campanha. Todos os aspectos que permeiam os processos de fiscalização do Sistema CFC/CRCs foram explanados pela vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do Conselho Federal de Contabilidade, Sandra Campos. “Os conselhos profissionais são uma autarquia, portanto, não atuam em nome de um grupo, mas em nome da sociedade”. Segundo a contadora, o receio dos profissionais em torno da fiscalização não se sustentam. “Temos todos o mesmo propósito: ver a nossa profissão engrandecida, pois é ela que trata da saúde do país, que tem a expertise da ciência, do controle, da demonstração e da transparência, em tratar as informações e contribuir. Para que isso funcione, é preciso ter regras”, disse ela, ao ressaltar que o trabalho dos fiscais é claro e impessoal e sua função é verificar conformidades.

Fonte: Fenacon

Data da Notícia: 10/08/2022 00:00:00

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