O Secretário da Fazenda, que sempre fala dos incentivos fiscais concedidos pelo Estado, na tentativa de atrair novas empresas e, por conseqüência, gerar mais emprego e desenvolvimento ao Piauí, resolveu quebrar o protocolo e ver, com os próprios olhos, o que significa na prática, a concessão dos benefícios.

Antônio Neto visitou uma empresa de fabricação de descartáveis e gostou muito do que viu. A fábrica, que gera 117 empregos diretos e aproximadamente 350 indiretos, comercializa seus produtos para seis outros estados e já mantém contatos com outros países da América do Sul e da África visando a exportação dos descartáveis.

Para o secretário da Fazenda o objetivo da concessão dos benefícios fiscais é exatamente esse: gerar empregos, promover o desenvolvimento econômico e social do Estado. “Se o governo é eficiente na administração pública, isso vai refletir na iniciativa privada e gerar uma demanda maior de empregos, por exemplo. E o contrário também acontece, se o setor empresarial vai bem, isso gera um aumento na arrecadação. Então a idéia é estabelecer a parceria. Por isso esse é um trabalho conjunto que nós, Estado e iniciativa privada temos que fazer, é uma nova visão de gestão, sem isso a gente não consegue desenvolver.

Segundo Valdinar Leão, administrador da empresa, os incentivos fiscais são preponderantes para que haja condições competitivas favoráveis a eles. “Nós somos uma formiguinha brigando com elefantes. Nosso concorrente compra em quantidades bem superiores à nossa, o que faz com que ele tenha um poder de barganha maior. Se não tivéssemos os incentivos que o Governo do Estado nos dá, não teríamos condições de concorrer com ele. O Ceará, o Maranhão tem uma situação competitiva melhor e agora, felizmente chegou a vez do Piauí”, comemora.

A partir de agora, as visitas às empresas beneficiadas passam a fazer parte da rotina semanal do secretário Antônio Neto.