Pequeno empresário quer tratamento tributário diferenciado, diz pesquisa do Sebrae
Tratamento tributário diferenciado ficou em primeiro lugar nas medidas mais importantes
Uma das principais reivindicações dos micro e pequenos empresários no Brasil continua sendo um tratamento tributário diferenciado, revela a pesquisa Taxa de Sobrevivência e Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas, divulgada hoje (20) pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Na pesquisa, o tratamento tributário diferenciado ficou em primeiro lugar nas respostas sobre quais as medidas de políticas de apoio às micro e pequenas empresas são mais importantes, com 68% de respostas das empresas ativas e 58% das extintas.
A carga tributária, os encargos e os impostos aparecem na pesquisa em segundo lugar no fator que, segundo os empresários, mais contribuiu para o fracasso dos negócios (variação de 18% a 22%), atrás apenas do fator falta de clientes (entre 23% e 29%).
“A carga tributária no Brasil é muito elevada. Mas nós sabemos que houve a diminuição da carga tributária em vários setores como a Lei Geral das Pequenas e Micro Empresas”, disse o presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto.
Em segundo lugar entre as medidas de apoio consideradas importantes é destacado o crédito diferencial (juros e prazos), com 63% para as empresas ativas e 58% para as extintas, e em terceiro ficou o treinamento de pessoal, com 39% e 35% respectivamente.
Outras medidas citadas pelos empresários são a desburocratização do registro e baixa da empresa, a disponibilidade de informações de mercado, programas de cooperativismo, acesso a compras governamentais e a criação de um programa para facilitar as exportações.
A pesquisa também mostrou que os pequenos empresários buscam cada vez mais conhecimento na hora de abrir e gerenciar empresas. Se no ano de 2003, cerca de 53% das empresas ativas e 52% das extintas buscaram assessoria, em 2004 esse número subiu para 55% nas ativas e 52% nas extintas. Em 2005, o percentual de busca de auxílio se manteve o mesmo para as empresas ativas, e aumentou para 56% nas extintas.
O contador foi o profissional mais procurado pelos empresários que buscaram auxílio em seus empreendimentos. Nos três anos analisados pela pesquisa, a busca ao contador figurou em 42% das empresas ativas. Nas extintas, a taxa variou entre 35% e 45%.
O Sebrae aparece como segunda entidade mais procurada, com 17% das empresas ativas em 2005, e 19% das extintas.
“Quem faz um bom plano de negócio, conhece o seu mercado, conhece o seu cliente, conhece a necessidade de capital de giro, e portanto essa pessoa se prepara para fazer o seu negócio, mesmo que ele pegue empréstimo bancário, ele tem muito sucesso”, disse Okamotto.
Segundo ele, a taxa das pessoas que o Sebrae atende passou de 4% para 17%, o que mostra que as pessoas estão buscando mais conhecimento antes de abrirem seus negócios.
A pesquisa aponta as taxas de sobrevivência e os principais fatores condicionantes da mortalidade das empresas de pequeno porte em todo o país.
Uma das principais reivindicações dos micro e pequenos empresários no Brasil continua sendo um tratamento tributário diferenciado, revela a pesquisa Taxa de Sobrevivência e Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas, divulgada hoje (20) pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Na pesquisa, o tratamento tributário diferenciado ficou em primeiro lugar nas respostas sobre quais as medidas de políticas de apoio às micro e pequenas empresas são mais importantes, com 68% de respostas das empresas ativas e 58% das extintas.
A carga tributária, os encargos e os impostos aparecem na pesquisa em segundo lugar no fator que, segundo os empresários, mais contribuiu para o fracasso dos negócios (variação de 18% a 22%), atrás apenas do fator falta de clientes (entre 23% e 29%).
“A carga tributária no Brasil é muito elevada. Mas nós sabemos que houve a diminuição da carga tributária em vários setores como a Lei Geral das Pequenas e Micro Empresas”, disse o presidente do Sebrae Nacional, Paulo Okamotto.
Em segundo lugar entre as medidas de apoio consideradas importantes é destacado o crédito diferencial (juros e prazos), com 63% para as empresas ativas e 58% para as extintas, e em terceiro ficou o treinamento de pessoal, com 39% e 35% respectivamente.
Outras medidas citadas pelos empresários são a desburocratização do registro e baixa da empresa, a disponibilidade de informações de mercado, programas de cooperativismo, acesso a compras governamentais e a criação de um programa para facilitar as exportações.
A pesquisa também mostrou que os pequenos empresários buscam cada vez mais conhecimento na hora de abrir e gerenciar empresas. Se no ano de 2003, cerca de 53% das empresas ativas e 52% das extintas buscaram assessoria, em 2004 esse número subiu para 55% nas ativas e 52% nas extintas. Em 2005, o percentual de busca de auxílio se manteve o mesmo para as empresas ativas, e aumentou para 56% nas extintas.
O contador foi o profissional mais procurado pelos empresários que buscaram auxílio em seus empreendimentos. Nos três anos analisados pela pesquisa, a busca ao contador figurou em 42% das empresas ativas. Nas extintas, a taxa variou entre 35% e 45%.
O Sebrae aparece como segunda entidade mais procurada, com 17% das empresas ativas em 2005, e 19% das extintas.
“Quem faz um bom plano de negócio, conhece o seu mercado, conhece o seu cliente, conhece a necessidade de capital de giro, e portanto essa pessoa se prepara para fazer o seu negócio, mesmo que ele pegue empréstimo bancário, ele tem muito sucesso”, disse Okamotto.
Segundo ele, a taxa das pessoas que o Sebrae atende passou de 4% para 17%, o que mostra que as pessoas estão buscando mais conhecimento antes de abrirem seus negócios.
A pesquisa aponta as taxas de sobrevivência e os principais fatores condicionantes da mortalidade das empresas de pequeno porte em todo o país.