Indústria de máquinas pede alívio tributário
Cibelle Bouças
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Força Sindical e Central Única dos Trabalhadores (CUT) retomaram o pleito de medidas tributárias para estimular a atividade no setor. Representantes das entidades solicitaram audiência, no dia 24, com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge e do Trabalho, Carlos Lupi, para discutir ações de incentivo à recuperação das vendas de máquinas e equipamentos.
Entre as propostas estão a antecipação da compensação de créditos de ICMS às empresas que compram máquinas e equipamentos. O diretor-secretário da Abimaq, Carlos Pastoriza, afirmou que o setor recolhe em torno de R$ 7,5 bilhões ao ano de ICMS. “Se a compensação for feita até 30 dias após a compra, em vez de 12 meses, haverá um estímulo para as indústrias retomarem os investimentos em máquinas e equipamentos”, disse. Pastoriza observou que, no primeiro trimestre, o faturamento do setor caiu 30,8% e não há sinais de recuperação. Em abril, as vendas recuaram 17,2% em relação a março e estatísticas preliminares apontam queda similar em maio.
As entidades solicitarão ainda a ampliação dos prazos de recolhimento de PIS, Cofins e IPI, como medida para estimular a atividade no setor. O diretor nacional da Força Sindical, Miguel Torres, observou que o setor já demitiu 22 mil pessoas desde setembro e deverá demitir outras 35 mil se não houver recuperação da produção e das vendas. “É um setor que tem salário médio de R$ 2,5 mil. É importante manter esse pessoal empregado porque representam uma parcela importante do consumo no país.”
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Força Sindical e Central Única dos Trabalhadores (CUT) retomaram o pleito de medidas tributárias para estimular a atividade no setor. Representantes das entidades solicitaram audiência, no dia 24, com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge e do Trabalho, Carlos Lupi, para discutir ações de incentivo à recuperação das vendas de máquinas e equipamentos.
Entre as propostas estão a antecipação da compensação de créditos de ICMS às empresas que compram máquinas e equipamentos. O diretor-secretário da Abimaq, Carlos Pastoriza, afirmou que o setor recolhe em torno de R$ 7,5 bilhões ao ano de ICMS. “Se a compensação for feita até 30 dias após a compra, em vez de 12 meses, haverá um estímulo para as indústrias retomarem os investimentos em máquinas e equipamentos”, disse. Pastoriza observou que, no primeiro trimestre, o faturamento do setor caiu 30,8% e não há sinais de recuperação. Em abril, as vendas recuaram 17,2% em relação a março e estatísticas preliminares apontam queda similar em maio.
As entidades solicitarão ainda a ampliação dos prazos de recolhimento de PIS, Cofins e IPI, como medida para estimular a atividade no setor. O diretor nacional da Força Sindical, Miguel Torres, observou que o setor já demitiu 22 mil pessoas desde setembro e deverá demitir outras 35 mil se não houver recuperação da produção e das vendas. “É um setor que tem salário médio de R$ 2,5 mil. É importante manter esse pessoal empregado porque representam uma parcela importante do consumo no país.”