Imposto fica com 20% do faturamento
Uma pesquisa realizada pela RCS Auditoria e Consultoria revela que os tributos representam mais de 20% do faturamento da maioria das empresas. “Conseguimos demonstrar, com a pesquisa, o impacto exato dos impostos no faturamento das companhias”, explica o sócio da RCS, Raul Corrêa da Silva.
O levantamento foi realizado com 170 empresas dos ramos têxtil, construção civil, comércio varejista e indústria alimentícia e que têm faturamento entre R$1 milhão e R$80 milhões.
De acordo com o estudo, para 72% das empresas entrevistadas, o total de tributos recolhidos nas esferas federal, estadual e municipal supera os 20% do faturamento. “Houve uma efetiva mudança do mercado, mas com esse festival de impostos, fica difícil para o empresário manter seus negócios e prometar novos investimentos”, afirma Raul Corrêa. “Em alguns casos, os tributos consomem mais de 40% do faturamento.”
Peso dos impostos
Ainda segundo a pesquisa, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – que em alguns casos chega a 18% do faturamento, excluindo as compras – é o principal “vilão” das empresas.
Para 54,2% dos entrevistados, esse é o imposto mais pesado no fluxo de caixa das companhias, seguido pelas contribuições para o Financiamento da Seguridade Social e para o Programa de Integração Social (Cofins e PIS), com 43%.
Em terceiro lugar (com 13,5%) ficou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).”Esse (o IPI) é um imposto muito complexo e que depende de uma análise minuciosa do código de classificação para evitar pagamento maior do que o necessário”, enfatiza o consultor.
Análise tributária
“Uma pequena análise tributária, por exemplo, pode reduzir pela metade o IPI pago pela empresa”, garante o consultor, que prefere não usar o termo planejamento tributário. Raul Corrêa afirma ainda que em sua empresa há casos de clientes que saíram do prejuízo para o lucro apenas com uma análise dos tributos pagos. “Tem ainda casos de empresas que estavam pagando IPI de 10% quando na verdade era isenta desse tributo.”
Uma dica do consultor é que as empresas devem dar atenção especial na escolha entre o lucro real e o presumido. Não há receita para isso, cada caso é um caso, mas muitas vezes o lucro real pode representar uma significativa redução de impostos. “O Fisco está muito mais aparelhado e as empresas não podem desprezar isso. É possível, seguir as regras legais, reduzir o peso dos tributos”, finaliza.
O levantamento foi realizado com 170 empresas dos ramos têxtil, construção civil, comércio varejista e indústria alimentícia e que têm faturamento entre R$1 milhão e R$80 milhões.
De acordo com o estudo, para 72% das empresas entrevistadas, o total de tributos recolhidos nas esferas federal, estadual e municipal supera os 20% do faturamento. “Houve uma efetiva mudança do mercado, mas com esse festival de impostos, fica difícil para o empresário manter seus negócios e prometar novos investimentos”, afirma Raul Corrêa. “Em alguns casos, os tributos consomem mais de 40% do faturamento.”
Peso dos impostos
Ainda segundo a pesquisa, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – que em alguns casos chega a 18% do faturamento, excluindo as compras – é o principal “vilão” das empresas.
Para 54,2% dos entrevistados, esse é o imposto mais pesado no fluxo de caixa das companhias, seguido pelas contribuições para o Financiamento da Seguridade Social e para o Programa de Integração Social (Cofins e PIS), com 43%.
Em terceiro lugar (com 13,5%) ficou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).”Esse (o IPI) é um imposto muito complexo e que depende de uma análise minuciosa do código de classificação para evitar pagamento maior do que o necessário”, enfatiza o consultor.
Análise tributária
“Uma pequena análise tributária, por exemplo, pode reduzir pela metade o IPI pago pela empresa”, garante o consultor, que prefere não usar o termo planejamento tributário. Raul Corrêa afirma ainda que em sua empresa há casos de clientes que saíram do prejuízo para o lucro apenas com uma análise dos tributos pagos. “Tem ainda casos de empresas que estavam pagando IPI de 10% quando na verdade era isenta desse tributo.”
Uma dica do consultor é que as empresas devem dar atenção especial na escolha entre o lucro real e o presumido. Não há receita para isso, cada caso é um caso, mas muitas vezes o lucro real pode representar uma significativa redução de impostos. “O Fisco está muito mais aparelhado e as empresas não podem desprezar isso. É possível, seguir as regras legais, reduzir o peso dos tributos”, finaliza.