Empresas do Tocantins têm boas perspectivas para 2015 com mudanças tributárias no Estado
Janeiro foi um mês completamente atípico para muitos empresários tocantinenses. E o desejo deles é que continue assim. 2015 começou com menos impostos – pasmem – e boa perspectivas de crescimento – pelo menos no Tocantins -, mesmo em meio à enxurrada de previsões negativas para este ano.
Ainda no início de dezembro de 2014, o Governo do Estado anunciou oficialmente o novo sublimite de faturamento para as empresas do Simples Nacional: R$ 2,52 milhões (antes era R$ 1,8 milhão). Os novos valores valem para a arrecadação do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS (estadual) e Imposto Sobre Serviços – ISS (municipal).
Segundo Ronaldo Dias, da Brasil Price, o Estado ainda está aquém da Lei, que estipula o faturamento até R$ 3,6 milhões para empresas do Simples. “Mas já é um avanço. Isto estimulará o crescimento de muitas empresas. Contudo, o objetivo final é extinguir o sublimite”, explica o contador.
Redução no ICMS
Já no apagar das luzes de 2014, o Executivo do Estado também anunciou o fim do complemento de alíquota do ICMS para as empresas do SN. A decisão vale para 2015. “Havia um aumento real de quase 60% previsto para este ano, mas as entidades de classe se mobilizaram e negociaram exaustivamente com o Governo para alcançar essa vitória”, lembra Ronaldo.
As microempresas e empresas de pequeno porte até então tinham 75% de redução na base de cálculo do ICMS entre 2012 e 2014. A partir de 2015, a redução é de 100%. Na prática, não será mais necessário pagar o imposto adiantado.
O Governo perde?
Não. Atualmente, 96% das empresas do Tocantins são micro ou pequenas. “E, ao contrário do que teme o Governo, reduções de impostos geram um aumento no número de negócios formais, além dos previstos crescimentos, o que consequentemente gera mais impostos”, pontua Dias.
No mercado
A redução na carga tributária estadual irá refletir em diminuição nos preços para o consumidor final. Pelo menos é o que garante o Edimar Pereira Lopes, dono de uma indústria de produtos pet. Já o aumento do sublimite também é sinal de crescimento. “Temos boas perspectivas de investimento para este ano. Queremos produzir mais e estamos nos dedicando para isso”, conta o empresário.
Para o diretor comercial de uma loja de artigos elétricos, Elcio Frazão Araújo, as recentes decisões estaduais também significam um fôlego para o empresariado. “Estamos otimistas para 2015, como todo empresário tem que ser. Não podemos depender das decisões impostas pelo poder público, temos que a cada dia sermos mais competitivos apesar de tudo”.
Mas, ao olhar para o cenário dos tributos federais, que crescem todos os anos, a cautela volta a ser a ordem da vez. “Com certeza vai influenciar nos negócios. Com despesas e impostos mais altos, ficamos com a margem cada vez menor dificultando assim os investimentos”, comenta Elcio.
Equilíbrio
Otimismo do lado estadual, apreensão na esfera federal. Para Ronaldo, para se adaptar à nova realidade tributária no Estado, o ideal é consultar os contadores. “A oscilação é muito grande, porque pode-se ganhar de um lado, mas perder muito do outro. Aconselhamos que as empresas busquem seus contadores e coloquem os números no papel antes de anunciar reduções ou sair por aí investindo sem planejamento”.
E o empresário Elcio resume bem a recomendação. “Deve-se sempre fazer os cálculos de custo x benefício, pois quanto maior o faturamento, maior é o valor da alíquota. É aquela mesma história, ‘dá com uma mão e tira com a outra’”.
Ainda no início de dezembro de 2014, o Governo do Estado anunciou oficialmente o novo sublimite de faturamento para as empresas do Simples Nacional: R$ 2,52 milhões (antes era R$ 1,8 milhão). Os novos valores valem para a arrecadação do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS (estadual) e Imposto Sobre Serviços – ISS (municipal).
Segundo Ronaldo Dias, da Brasil Price, o Estado ainda está aquém da Lei, que estipula o faturamento até R$ 3,6 milhões para empresas do Simples. “Mas já é um avanço. Isto estimulará o crescimento de muitas empresas. Contudo, o objetivo final é extinguir o sublimite”, explica o contador.
Redução no ICMS
Já no apagar das luzes de 2014, o Executivo do Estado também anunciou o fim do complemento de alíquota do ICMS para as empresas do SN. A decisão vale para 2015. “Havia um aumento real de quase 60% previsto para este ano, mas as entidades de classe se mobilizaram e negociaram exaustivamente com o Governo para alcançar essa vitória”, lembra Ronaldo.
As microempresas e empresas de pequeno porte até então tinham 75% de redução na base de cálculo do ICMS entre 2012 e 2014. A partir de 2015, a redução é de 100%. Na prática, não será mais necessário pagar o imposto adiantado.
O Governo perde?
Não. Atualmente, 96% das empresas do Tocantins são micro ou pequenas. “E, ao contrário do que teme o Governo, reduções de impostos geram um aumento no número de negócios formais, além dos previstos crescimentos, o que consequentemente gera mais impostos”, pontua Dias.
No mercado
A redução na carga tributária estadual irá refletir em diminuição nos preços para o consumidor final. Pelo menos é o que garante o Edimar Pereira Lopes, dono de uma indústria de produtos pet. Já o aumento do sublimite também é sinal de crescimento. “Temos boas perspectivas de investimento para este ano. Queremos produzir mais e estamos nos dedicando para isso”, conta o empresário.
Para o diretor comercial de uma loja de artigos elétricos, Elcio Frazão Araújo, as recentes decisões estaduais também significam um fôlego para o empresariado. “Estamos otimistas para 2015, como todo empresário tem que ser. Não podemos depender das decisões impostas pelo poder público, temos que a cada dia sermos mais competitivos apesar de tudo”.
Mas, ao olhar para o cenário dos tributos federais, que crescem todos os anos, a cautela volta a ser a ordem da vez. “Com certeza vai influenciar nos negócios. Com despesas e impostos mais altos, ficamos com a margem cada vez menor dificultando assim os investimentos”, comenta Elcio.
Equilíbrio
Otimismo do lado estadual, apreensão na esfera federal. Para Ronaldo, para se adaptar à nova realidade tributária no Estado, o ideal é consultar os contadores. “A oscilação é muito grande, porque pode-se ganhar de um lado, mas perder muito do outro. Aconselhamos que as empresas busquem seus contadores e coloquem os números no papel antes de anunciar reduções ou sair por aí investindo sem planejamento”.
E o empresário Elcio resume bem a recomendação. “Deve-se sempre fazer os cálculos de custo x benefício, pois quanto maior o faturamento, maior é o valor da alíquota. É aquela mesma história, ‘dá com uma mão e tira com a outra’”.