Câmbio e ICMS facilitam importação de máquinas
A combinação incentivo fiscal e cotação do dólar criou um ambiente favorável para a importação de bens de capital no Paraná. Desde o início de novembro, o governo estadual isentou a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de máquinas e equipamentos estrangeiros que entram pelos portos e aeroportos paranaenses. O benefício vale para microempresas ou empresas de pequeno porte, optantes do regime tributário Simples Nacional.
Ao mesmo tempo, o dólar entra no último semestre de 2009 oscilando na casa de R$ 1,70 – cotação 60% inferior ao pico registrado após o estouro da crise mundial, em setembro de 2008. Com o dólar mais barato, a aquisição de equipamentos estrangeiros fica mais acessível para as empresas paranaenses.
A indústria têxtil comemora a assinatura do Decreto 5.620, que isentou a cobrança do ICMS sobre a importação de máquinas. “O governo não perde, pois ao adquirir mais máquinas, o empresário gera empregos e faturamento, o que acaba se revertendo em ICMS”, analisa o presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Maringá (Sindivest), Carlos Roberto Pechek.
Para o dirigente, o cenário beneficia especialmente os empresários da região. “Não existe quem não precise inovar ou que não tenha alguma máquina que já está obsoleta”, afirma Pechek. “Quem estava pensando em renovar seu parque industrial, agora tem esses dois benefícios: o desconto no ICMS e o dólar”, acrescenta.
O dólar barato, embora beneficie a compra de produtos estrangeiros, pode ser um entrave aos exportadores. No entanto, 99% dos industriais da área têxtil de Maringá e região vendem apenas para o mercado interno.
Nesse contexto, o setor se beneficia com a aquisição de bens de capital com preços menores, sem se preocupar com a queda na competitividade dos produtos brasileiros no exterior.
Novo fôlego
A isenção tributária é uma tentativa do governo de dar novo fôlego à indústria estadual. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial do Paraná recuou 2,9% em setembro, na comparação com agosto – descontados os efeitos sazonais. Na comparação com setembro de 2008, houve queda de 10,3% – sexto resultado negativo consecutivo.
No acumulado do ano, a produção industrial paranaense caiu 5,9%. As pressões negativas mais significativas vieram de veículos automotores (-49,0%), alimentos (-13,4%) e madeira (-25,9%).
Ao mesmo tempo, o dólar entra no último semestre de 2009 oscilando na casa de R$ 1,70 – cotação 60% inferior ao pico registrado após o estouro da crise mundial, em setembro de 2008. Com o dólar mais barato, a aquisição de equipamentos estrangeiros fica mais acessível para as empresas paranaenses.
A indústria têxtil comemora a assinatura do Decreto 5.620, que isentou a cobrança do ICMS sobre a importação de máquinas. “O governo não perde, pois ao adquirir mais máquinas, o empresário gera empregos e faturamento, o que acaba se revertendo em ICMS”, analisa o presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Maringá (Sindivest), Carlos Roberto Pechek.
Para o dirigente, o cenário beneficia especialmente os empresários da região. “Não existe quem não precise inovar ou que não tenha alguma máquina que já está obsoleta”, afirma Pechek. “Quem estava pensando em renovar seu parque industrial, agora tem esses dois benefícios: o desconto no ICMS e o dólar”, acrescenta.
O dólar barato, embora beneficie a compra de produtos estrangeiros, pode ser um entrave aos exportadores. No entanto, 99% dos industriais da área têxtil de Maringá e região vendem apenas para o mercado interno.
Nesse contexto, o setor se beneficia com a aquisição de bens de capital com preços menores, sem se preocupar com a queda na competitividade dos produtos brasileiros no exterior.
Novo fôlego
A isenção tributária é uma tentativa do governo de dar novo fôlego à indústria estadual. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial do Paraná recuou 2,9% em setembro, na comparação com agosto – descontados os efeitos sazonais. Na comparação com setembro de 2008, houve queda de 10,3% – sexto resultado negativo consecutivo.
No acumulado do ano, a produção industrial paranaense caiu 5,9%. As pressões negativas mais significativas vieram de veículos automotores (-49,0%), alimentos (-13,4%) e madeira (-25,9%).