Cooperativa de consumo em SP repassa redução de IPI
Coop dá descontos de 10% para geladeiras, máquinas de lavar e tanquinhos
Beth Matias
São Paulo – Não são apenas as grandes empresas privadas que estão aproveitando a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para alguns eletrodomésticos da linha branca (refrigerador, lavadoras de roupa, fogões, tanquinhos etc.) determinada pelo governo no dia 17 de abril. Cooperativas de consumo também estão aproveitando este filão.
Em São Paulo, por exemplo, a Cooperativa de Consumo (Coop) está praticando descontos nos preços de alguns eletrodomésticos. As geladeiras, máquinas de lavar e tanquinhos estão com descontos de 10% e fogões com 5%.
Segundo Edson Rodrigues, gerente de compras Bazar/Eletro da Coop, com a redução do IPI para geladeiras, máquinas de lavar, fogões e tanquinhos, as vendas desses produtos deverão crescer em torno de 25% em relação aos primeiros quatro meses deste ano e 15% em relação ao mesmo período de 2008. “Além da redução da alíquota do IPI, este período também favorece as vendas de eletrodomésticos em razão da proximidade do Dia das Mães”, disse.
Criada em 1954 por 292 funcionários da Rhodia, ela está há 55 anos de funcionamento e possui mais de 1,4 milhão de cooperados. Considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina, conta hoje com 27 unidades de distribuição em operação, sendo 24 no modelo tradicional: 17 no ABC Paulista, duas em São José dos Campos, duas em Sorocaba, uma em Tatuí, uma em Piracicaba, uma em São Vicente e três Zapt Coop em Santo André, no formato loja de vizinhança.
A Coop detém 25% de share na região do ABC e ocupa o 11º lugar em fornecimento bruto no ranking 2008 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Para o economista da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, a redução do IPI foi positiva, uma vez que trouxe compradores ao varejo, atraídos por lojas que investiram em promoções e propaganda, mas não é uma medida suficiente. Para ele, o governo precisa ampliar as decisões tomadas.
Como exemplo, ele sugere “a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que reduziria também o crediário para tudo, e beneficiaria todas as vendas a prazo, e não somente as de alguns segmentos”.
Beth Matias
São Paulo – Não são apenas as grandes empresas privadas que estão aproveitando a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para alguns eletrodomésticos da linha branca (refrigerador, lavadoras de roupa, fogões, tanquinhos etc.) determinada pelo governo no dia 17 de abril. Cooperativas de consumo também estão aproveitando este filão.
Em São Paulo, por exemplo, a Cooperativa de Consumo (Coop) está praticando descontos nos preços de alguns eletrodomésticos. As geladeiras, máquinas de lavar e tanquinhos estão com descontos de 10% e fogões com 5%.
Segundo Edson Rodrigues, gerente de compras Bazar/Eletro da Coop, com a redução do IPI para geladeiras, máquinas de lavar, fogões e tanquinhos, as vendas desses produtos deverão crescer em torno de 25% em relação aos primeiros quatro meses deste ano e 15% em relação ao mesmo período de 2008. “Além da redução da alíquota do IPI, este período também favorece as vendas de eletrodomésticos em razão da proximidade do Dia das Mães”, disse.
Criada em 1954 por 292 funcionários da Rhodia, ela está há 55 anos de funcionamento e possui mais de 1,4 milhão de cooperados. Considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina, conta hoje com 27 unidades de distribuição em operação, sendo 24 no modelo tradicional: 17 no ABC Paulista, duas em São José dos Campos, duas em Sorocaba, uma em Tatuí, uma em Piracicaba, uma em São Vicente e três Zapt Coop em Santo André, no formato loja de vizinhança.
A Coop detém 25% de share na região do ABC e ocupa o 11º lugar em fornecimento bruto no ranking 2008 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Para o economista da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, a redução do IPI foi positiva, uma vez que trouxe compradores ao varejo, atraídos por lojas que investiram em promoções e propaganda, mas não é uma medida suficiente. Para ele, o governo precisa ampliar as decisões tomadas.
Como exemplo, ele sugere “a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que reduziria também o crediário para tudo, e beneficiaria todas as vendas a prazo, e não somente as de alguns segmentos”.